Mãe e filho são esfaqueados após serem acusados de furtar drogas de traficante
Os usuários de entorpecentes Rosemira Alexandre de Lima e seu filho, Patrick Alexandre Lima, de 30 anos, foram vítimas de uma tentativa de homicídio após sofrerem uma “disciplina” na noite deste domingo (20), nas proximidades de uma quadra poliesportiva na Rua Rio Grande do Sul, localizada no bairro Preventório, em Rio Branco.

Segundo informações de Rosemira, mãe de Patrick, ela relatou à reportagem que o filho estava sendo acusado injustamente de furtar drogas. Ela afirmou que ambos são usuários, mas que o traficante fornecia entorpecentes para que Patrick vendesse.
De acordo com a polícia, Patrick não possui três dedos da mão esquerda, que já haviam sido amputados por traficantes em uma ocasião anterior, também sob a acusação de consumir as drogas destinadas à venda. Segundo relatos, no fechamento das vendas, havia sempre falta de drogas ou dinheiro, o que motivou a mutilação.
Ainda conforme Rosemira, uma mulher já havia alertado Patrick de que ele “pegaria uma bucha” (gíria para punição imposta por traficantes). Mesmo assim, ele foi ao local para consumir drogas e acabou sendo surpreendido por um traficante armado com uma faca, que tentou matá-lo. Rosemira tentou intervir, foi ferida no braço direito e jogada ao chão. Nesse momento, Patrick foi atingido com um golpe nas costas, um no braço direito e outro na lateral do tórax. Para escapar, ele correu com a mãe em busca de ajuda e conseguiu acionar a Polícia Militar e o Samu nas proximidades de um supermercado no bairro Floresta.

Populares que estavam no local prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte avançado para atender as vítimas. Patrick e Rosemira foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Baixada da Sobral, onde seus estados de saúde foram considerados estáveis.
Policiais militares do 1º Batalhão estiveram no local, colheram informações e realizaram patrulhamento na região para tentar localizar os autores do crime, mas ninguém foi encontrado.
O caso será inicialmente investigado por agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e, posteriormente, encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: Contilnet