BLOG DO TON: Sérgio Petecão, a parábola do cão e da carne e as próximas eleições

Uma antiga parábola dá conta de um cão levava na boca um pedaço de carne, e, ao atravessar um rio, vendo a carne refletida na água, acreditou ter visto um pedaço maior. Pois ele soltou a que levava nos dentes e, por ter visto um reflexo, a segunda imagem se foi junto. O cão ficou sem nada.



O senador Sérgio Petecão ajudou a derrotar a Frente Popular — ele já fez parte dela no início de sua carreira política. Permaneceu no Senado, ganhou estrutura no governo, mas achou que podia ter mais votos que Gladson Cameli. Foi para uma eleição de governador passar, talvez, a maior vergonha de sua vida política.



Não satisfeito com o preço pago pela sua vaidade, culpou o prefeito Tião Bocalom, de quem recebeu a maior estrutura de apoiadores da sua campanha, pelo desempenho vexatório. Acreditando poder eleger o sucessor do atual prefeito, o elegeu como seu inimigo número 1. Quer voltar a ser amigo de Gladson, voltar à Frente Popular, baba por Marcus Alexandre, ex-prefeito do PT e ao mesmo tempo conversa com Alysson Bestene.



Petecão é velho na política, mas mostrou que tempo não significa experiência — muito menos maturidade. Cuidado, senador. Se sua vaidade o permitisse aprendesse com os próprios erros, saberia distinguir as carnes dos reflexos.



MARFISA GALVÃO



Agora, o grupo de Petecão acha uma boa ideia desgastar a imagem da esposa e vice-prefeita Marfisa Galvão. Atrapalhar a gestão parece ser melhor que preservar Marfisa.



CULATRA



O tiro pode sair pela culatra. Em grande parte dos grupos de conversas políticas, Marfisa está sendo comparada ao ex-vice-governador Wherles Rocha, que foi visto pela população como alguém que atrapalhava a gestão estadual.



NUNCA VIU



“Você nunca viu o Petecão fazer uma crítica à família do Gladson, à pessoa dele”. Do senador Petecão no Papo Informal. O que sobrou de coragem para falar essa frase, faltou de noção.



PAPO INFORMAL



A entrevista de Petecão no Papo Informal mostrou um senador despreparado até mesmo para desfazer as besteiras que fez.



NÃO COMBINA



No anúncio da vereadora Marinete Mesquita como candidata a prefeita de Brasiléia pelo PT, o presidente da sigla Daniel Zen fez um discurso que, definitivamente, não combina com ele. Zen é reconhecido pela sua diplomacia e elegância. Nada do que foi visto no seu pronunciamento atacando uma família que ajudou a construir a sigla no Alto Acre.



ACESSÓRIO



A filiação do prefeito Mazinho Serafim ao Podemos foi bastante comentada nos bastidores. Para o prefeito, a sigla é apenas um acessório, um penduricalho. Não muda em nada sua força, seu desempenho nas urnas independe disso.



INOCENTE



Sobre as acusações de quando estava à frente do Deracre, Marcus Alexandre foi considerado inocente. A decisão afirma que faltaram provas.



MOBILIDADE URBANA



Enquanto pintam e bordam na prefeitura, como se fosse a casa da mãe Joana e não um Bem público, o prefeito Tião Bocalom participa, no RS, de um encontro pra discutir mobilidade urbana e resolver os problemas da capital acreana.



SILÊNCIO ABSOLUTO



Como andam as relações entre Marfisa Galvão e Lene Petecão? Essa foi a pergunta que fiz a alguns membros do PSD. Silêncio absoluto na tenda amarela.



COERENTE



A atitude de Lene ao elogiar a atuação de Anderson à frente da FGB foi vista com bons olhos. E da sua coerente postura pode vir a salvação da imagem desse grupo — que de depender do temperamento de uns, está próximo de viver o início de seu fim.



BATE-REBATE



• Porque cargas d’água um membro do Governo acha que vai fazer algo e isso permanecerá no oculto?

• O Palácio tem olhos e ouvidos por toda parte.

• Já estão dando Jair Bolsonaro como inelegível (…)

• (…) E Michelle como candidata!

• Como é difícil encontrar coisas sobre essa atual bancada federal para trazer aos leitores (…)

• (…) Essa atual legislatura é uma tragédia.

• Tem gente que ainda acredita que, dali, saem governadores e ascendentes ao cargo de senador (…)

• (…) Não saem, se brincar, nem reeleitos!

• Nas próximas eleições para prefeito, muita gente vai mostrar o poder que tem (…)

• (…) E o que não tem.


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Fonte: OPalaciano