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Bittar sobre o presidente da França, Emmanuel Macron: “Confesso que tenho antipatia”



“Tenho antipatia”. A frase é do senador do Acre, Márcio Bittar (UB), ao falar sobre o presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento) que segundo o parlamentar, o francês “mete o bedelho” nos problemas da Amazônia como se os brasileiros fossem os únicos “culpados pelas queimadas e pelos desmatamentos”.



Durante entrevista na TV Gazeta, nesta sexta-feira (30), Bittar disse que existem dois pesos e duas medidas quando o assunto são as questões ambientais versus a situação econômica desfavorável dos povos amazônicos. O senador considerou que a soberania da Amazônia vive sendo questionada, principalmente quando se compara com outras partes do planeta.



“Veja bem, no Governo do Obama, nos Estados Unidos, foi perfurar poços de petróleo no Alasca. Alguém foi lá impedir? Teve alguma campanha mundial para isso? Não! O Canadá queimou em brasa, em fogo, com milhares de pessoas fugindo das áreas. A fumaça foi tanta que chegou nos Estados Unidos. Cidades importantes como Nova York foram cobertas por fumaças. Alguém viu alguma liderança mundial questionar a soberania do Canadá? Não! Mas, fazem questão de questionar a nossa”, comentou.



Em seguida, Bittar reclamou que o presidente da França, Emmanuel Macron, é uma das lideranças mundiais que provoca esse tipo de instabilidade ou interferência na soberania da Amazônia. Com essa questão, Márcio disparou que tem “maior antipatia a esse rapaz”.



“Ele é de esquerda e está fazendo uma reforma na previdência da França. O Fernando Henrique fez. O Lula também fez ao acabar com a instabilidade dos servidores públicos. Mas a visão dele é de esquerda. Macron mete o bedelho na Amazônia. Como se nós fossemos culpados em colocar fogo na Amazônia. Quando ele não conseguiu impedir o fogo na Catedral de Notre-Dame de Paris. A igreja mais famosa do mundo!”, disparou.



Vale lembrar que a França também detém uma porcentagem sobre a área da Amazônia Internacional tendo em vista que a Guiana Francesa, território ultramarino, faz fronteira com o Estado do Amapá. É neste território que foi criado o Parque Amazônico da Guiana, o maior parque nacional da França e da própria União Europeia.







Fonte: OPalaciano
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