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Homem que matou ex-companheira após ela descobrir traição vai a júri popular no Acre


Adriana Paulichen foi morta por Hitalo Marinho Gouveia em 2021/Foto: Reprodução



O acusado Hitalo Marinho Gouveia, que matou em julho de 2021 a sua ex-companheira, a jovem Adriana Paulichen, após ela descobrir uma traição, tem julgamento marcado para acontecer entre os dias 14 e 16 de março, na 2ª Vara do Tribunal de Júri e Auditoria Militar de Rio Branco.

O caso está em segredo de justiça desde o dia 19 de outubro de 2021.


Após cometer o crime, ele se entregou à polícia/Foto: Reprodução

Em março do ano passado a defesa do acusado recorreu para que respondesse por homicídio simples e, assim, evitar a passagem do acusado pelo júri popular, sendo que desde o princípio responde por homicídio qualificado por feminicídio. Mas, a decisão da justiça foi mantida e ele segue preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco.

O crime

Adriana Paulichen natural de Acrelândia era uma jovem sonhadora e cheia de vida. Conheceu Hitalo pelas redes sociais. Após descobrir a traição do marido e pedir a separação, foi estrangulada e recebeu dois golpes de faca no dia 9 de julho de 2021, aos 23 anos de idade.


Segundo informações da polícia, Adriana estava dentro da loja, quando foi surpreendida pelo marido que estava em posse de uma faca e desferiu vários golpes nas costas da vítima. A mulher também foi estrangulada pelo homem. O crime aconteceu na frente do filho de 6 meses da vítima.

Após o crime, o assassino chamou uma advogada e acionou a Polícia Militar, que esteve no local e isolou a área.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionado, mas quando os socorristas chegaram no local, só puderam constatar que Adriana já estava sem vida.

Agentes do Instituto Médico Legal (IML) recolheram o corpo e levaram para a sede.

Ainda segundo a polícia, Hitalo relatou que na noite anterior teria sido agredido e esfaqueado por Adriana e foi parar no Pronto-Socorro de Rio Branco.

O homem relatou à polícia também que quando era agredido não prestava queixas contra a mulher e que, ainda segundo o acusado, Adriana havia dito que se não matasse Hitalo, mataria o filho do casal.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Na época os advogados tentaram entrar com uma liminar para que Hitalo pudesse cumprir o processo em liberdade, uma vez que ele era réu primário, tinha endereço fixo e não tinha problemas com a justiça, mas, como foi preso em flagrante, o benefício foi negado e ele continua preso esperando o júri popular.







Fonte: Contilnet
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