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MPAC cria grupo para acompanhar desdobramentos dos atos antidemocráticos


Ministério Publico do Acre. Foto: Reprodução/MPAC.



O Ministério Público do Acre acompanha de perto as repercussões dos atos bolsonaristas ocorridos em Brasília no último dia 08 de janeiro. O procurador-geral da Justiça, Danilo Lovisaro assinou nesta segunda-feira (16) uma portaria que cria um Grupo de Trabalho para acompanhar como as manifestações terroristas foram desdobradas em nível estadual.

Com a criação do GT, os casos do Acre, que antes eram acompanhados individualmente pelo procurador-geral, passam a ser discutidos pelo grupo composto por vários especialistas do MP. A ideia é aumentar a capacidade de articulação e troca de informações de inteligência com outros órgãos, além de garantir medidas de prevenção de atos violentos no Acre.

Lovisaro explica que atos de ataque as instituições democráticas do país, precisam ser resolvidos em conjunto e de forma colaborativa entre todos os poderes. “Os crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de direito serem delitos de competência da Justiça Federal, cabe a todas as Instituições de Estado atuar, no limite das suas atribuições, para dar fiel cumprimento às decisões judiciais proferidas pelo Supremo Tribunal Federal e coibir os atos antidemocráticos e violentos praticados pelos extremistas”, diz a nota assinada pelo procurador.

Bolsonaristas seguem presos

No Acre, 9 pessoas continuam detidas no Complexo Prisional de Rio Branco, três mulheres e seis homens. Apenas um, por ser militar da reserva, está preso no Quartel do Exército. Eles estão presos desde a segunda-feira do dia 9 de janeiro após reagirem o cumprimento de ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Fonte: Contilnet
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