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Blog do Ton: Na terra de cegos que é a política, quem pensa para além de si é rei



Para abraçar e felicitar o deputado licenciado e agora secretário de Produção e Agronegócio (Seprod) José Luis Tchê após a cerimônia de posse, lá estava o ex-secretário Edivan Azevedo. Pessoas próximas garantem que foi uma conversa amistosa. Edivan se colocou à disposição para ajudar o novo secretário e, no dia seguinte, lá estava.

Mostrou os quatro cantos da nova sede, recentemente inaugurada, apresentou Tchê aos profissionais — pedindo que fosse recebido com todo carinho e respeito que merece — e apresentou também as contas e projetos da secretaria e, mais uma vez se colocou à disposição.

Encucado, fui procurar saber por quanto tempo Edivan se colocou à disposição: “Ele disse que vai estar à disposição o tempo que o novo secretário precisar”. Deveria ser sempre assim. Não é o dinamismo da política que revela quem ganha ou quem perde, porque muitas vezes os presenteados com mandatos são os grandes perdedores.

Com uma atitude humana, republicana e ética, deixo registrado o exemplo porque, na terra de cegos que é a política, quem pensa para além de si é rei.

Destino

Às vezes, me sinto um jornalista de celebridades, tentando apurar algumas informações — como o destino de Edivan ao sair da Sepa, agora Seprod. Recebi as informações de que o ex-secretário volta com tudo, na outra ponta, para atuação no agro.

Reconhecimento

Nesta semana, Edivan foi empossado conselheiro do Sebrae, representando a Federação da Agricultura. Federação esta que, aliás, reassume como vice-presidente. Reassume também a presidência do Sindicato Rural Patronal de Rio Branco e como Conselheiro do Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar/AC). Todos cargos honoríficos.

Caminho sem volta

Depois que falei de alguns pretensos à prefeituras daqui dois anos, o empresário Antônio Marazona, de Mâncio Lima, avisou que sua candidatura é um “caminho sem volta”. Será que com apoio do PP?

Reviravolta em Marechal

Em Marechal Thaumaturgo, uma reviravolta pode colocar um terceiro nome na mira do PP: o atual prefeito Valdelio Furtado. E o movimento pode ter vindo à tona com sua intervenção na Mesa Diretora da Câmara.

Zeca do Assis

O preferido até então, vereador Zeca do Assis e então presidente, viu sua reeleição — tida como certa — indo por água abaixo ao ver o atual prefeito apoiando um vereador ligado ao futuro deputado federal Zezinho Barbary (PP). Seria um ensaio de reaproximação?

Trocou por Petecão

Valdelio era vice-prefeito do PP de Gladson, mas costuras o colocaram no PSD de Petecão após Isaac Piyãko renunciar a prefeitura para concorrer ao cargo de deputado estadual. Perdeu a prefeitura e a eleição.

Mudanças climáticas

Uma das mudanças de Marina Silva, já à frente do MMA, foi a recriação da Secretaria de Mudanças Climáticas. É um assunto destaque no mundo inteiro, que certamente o atual governo jamais ignoraria.

Querem Marcus também

Coincidência ou não, os partidos as quais Jenilson Leite, pretenso à prefeitura de Rio Branco, abriu diálogo — MDB e PSD — são legendas que correm por fora para seduzir o ex-prefeito Marcus Alexandre.

Sombra do PT


Jenilson é um protagonista. Suas ações precisam ser pensadas no curto, médio e longo prazo. Se continuar assim, vai viver na sombra do PT. Se em 2022 teve dificuldades nessa composição — e o partido estava sem a máquina federal — quem dirá agora.

Não abrirá

O PT não abrirá mão de, já nas próximas eleições, vir competitivo numa retomada de poder no Acre. O único gesto — que lembra lá de longe uma certa humildade, aceitação da realidade — que vi até aqui foi a desfiliação de Marcus Alexandre para que, hipoteticamente, não vá a uma eleição sofrendo com o desgaste da legenda.

Hipoteticamente

De resto, vai querer ser o protagonista, sim senhor. Digo hipoteticamente porque, ainda assim, se o partido entender que Marcus à casa torne, não duvido que ele seja o bom filho.

Bate-rebate

– “Inabilidade política penaliza o mais pobre” (…)

– (…) Alckmin ao assumir o ministério da Indústria.

– Petecão está com sangue nos olhos para conseguir seus espaços no Acre via máquina federal (…)

– (…) Agora, apoia a continuidade de Thiago Caetano no DNIT.

– Quem por trás das cortinas ainda não entendeu que a Mesa da Aleac é prego batido e ponta virada?

– Luiz Gonzaga como presidente tem o apoio irrestrito de Gladson Cameli.

– O suplente do senador Alan Rick, Gemil Júnior, pode ter um mandato relâmpago com a saída de Tchê (…)

– (…) Será deputado aos 45 do segundo tempo.

– Notícias como as do delegado que foi vítima de racismo são tristes e degradantes (…)

– (…) Todo esse ódio precisa ser contido, a começar pelas figuras políticas que fizeram com que essas pessoas se sentissem tão à vontade para cometer esse tipo de crime.


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