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Pelo menos cinco legendas foram procuradas pelos Rocha e desfecho pode estar próximo

Wherles e Mara estão a procura de um novo partido. Foto: Reprodução/redes sociais

PTB, Podemos, Cidadania, PRTB, Patriotas: esses são – ou foram, em algum momento – partidos que entraram na mira dos irmãos Rocha, numa tentativa de dar a volta por cima após perder o comando do Partido Liberal (PL-AC) para a pré-candidata ao Senado Márcia Bittar.

Mara e Wherles, mesmo dizendo que confiariam na palavra do presidente do PL Nacional, Valdemar da Costa Neto, iniciaram uma verdadeira caçada, a qual carinhosamente apelidei de Operação Caça-Partido. Tiveram trabalho.

No Patriotas, operação frustrada. Rolou telefonema com o presidente nacional, mas os dirigentes locais Josemir Anute e Emerson Pontes foram rápidos. Contornaram a situação e continuam firmes na condução da legenda no estado.

No Cidadania, não adiantou nada. O presidente nacional Roberto Freire não simpatiza com a deputada, que inclusive já recebeu tweets publicizando a antipatia. Por WhatsApp, Freire negou categoricamente existirem chances de a sigla, de centro-esquerda, ser comandada pelos Rocha.

PTB e Podemos também teriam recebido investidas, mas são partidos que se movimentam bem no Acre para as eleições. O primeiro recebe nomes bons para as chapas e o segundo já tem a maior bancada da Aleac. Em time que está ganhando, não se mexe.

O destino de Mara e Wherles, por enquanto, está em uma bifurcação com os seguintes caminhos à frente: o primeiro seria aceitar as condições de Anute e ficar no Patriotas, sem comando, apenas como uma das candidatas do elenco e disputando a cadeira que ele definir. O segundo seria comandar o inexpressivo PRTB, onde alguns analistas de política já dão adesão como certa. Correria contra o tempo para estruturar a sigla. Não sou muito fã de sertanejo, mas me lembrei de uma música da dupla Henrique & Juliano: “Cê deu foi volta por baixo”.

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