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Até novembro, Quinari registra 3º maior número de casos de Aids do estado

Um levantamento feito pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) mostrou que, de janeiro a 21 de novembro deste ano, houve o registro de 37 casos de Aids no estado. Desses, 35 eram adolescentes ou adultos e dois menores de 13 anos. No entanto, em relação a 2013, ocorreu uma diminuição de mais de 60%. Naquele ano, foram registrados 61 casos.

Foto: G1
Os dados trazem o quantitativo desde o ano de 1987. Durante os 27 anos mostrados na pesquisa, a Sesacre registrou um total de 775 pessoas que desenvolveram a doença, das quais, 235 morreram.  Dos 22 municípios acreanos, Rio Branco lidera como o local de maior quantidade de casos, 612. Sena Madureira aparece na sequência, com 34 registros, e Senador Guiomard, com 21. Em seguida estão Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul, com 19 casos cada.

Os homens representam a maior prevalência dos casos, mais de 58%. As mulheres representam 41,8%. Em relação à faixa etária, a maioria dos casos foi registrada naqueles entre 20 e 34 anos. Seguida por aqueles entre 35 e 49 anos.

Para o técnico de vigilância epidemiológica, Nelson Guedes, da Área de DST/Aids e Hepatites Virais da Sesacre, a diminuição se deve, principalmente, a ações desenvolvidas junto às escolas para conscientização de jovens e adultos, com o Programa Saúde e Prevenção da Escola (SPE).

"Estamos fazendo campanhas educativas junto aos municípios, como o Programa Saúde e Prevenção da Escola (SPE), para conscientizar o jovem e para ele poder levar o conhecimento para casa, porque muita gente acha que, por ser casado, não deve usar preservativo. Nós falamos sobre a forma de proteção, com a utilização do preservativo masculino e feminino", explica.

Para o diagnóstico, Guedes explica o teste rápido pode ser feito em todas as unidades de saúde. "Hoje, com o teste rápido, a pessoa sabe em 20 minutos a sorologia. E temos o teste em todas as unidades de saúde", garante.

O tratamento, explica ainda o técnico, é coordenado pela Sistema Assistência Especializada (SAE). "Os pacientes diagnosticados em Cruzeiro do Sul e Brasiléia, que têm infectologista, podem dizer onde querem ser assistidos. Alguns se tratam em Rio Branco, outros solicitam junto ao SAE e os medicamentos são enviados. Nos demais municípios ainda não ocorre isso", acrescenta.

G1 Acre
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