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Sem diesel S10, transporte escolar é suspenso em Senador Guiomard

Sem diesel S10 para abastecer os ônibus escolares, o município de Senador Guiomard, no interior do Acre, teve o transporte escolar para os alunos da Rede Municipal de Ensino suspenso na segunda-feira (24). A falta do combustível está sendo causada pela cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia, que prejudicou o transporte de cargas para o Acre.

De acordo com o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, não há mais combustível em nenhum dos três postos da cidade e os oito veículos que fazem o transporte escolar, mais um ônibus disponibilizado pela Prefeitura para levar os estudantes do ensino superior até a Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, não possuem mais condições de circular.

"Esses ônibus não estão saindo, porque não tem uma gota de combustível", lamenta. Gomes diz que já pediu que a Secretaria Municipal de Educação se reúna com os diretores das escolas para tentar encontrar uma alternativa e evitar que os alunos sejam prejudicados.

Ele estima que ao menos 700 estudantes utilizem o serviço apenas na Rede Municipal de Ensino.
"A gente vai ficar orientando os pais a darem um jeito para levarem os filhos até a escola para que eles não fiquem prejudicados. No caso do ônibus universitário, fica um pouco mais difícil, porque não tem combustível, os colegas que vão com carro não têm gasolina, então, já vai ficando mais difícil", comenta.

Falta de material de construção
Segundo o prefeito, além do transporte escolar, a cheia do Madeira tem prejudicado também o andamento das obras que estavam sendo executadas na cidade.

"Temos várias obras que estão em andamento, como a Praça da Juventude, casas populares, uma creche, escola nova e as paradas de ônibus e estamos encontrando muita dificuldade, porque estão faltando vários produtos como o cimento e outros materiais de construção", diz.

O prefeito conclui pedindo que a população passe a regrar o consumo. "A gente pede para que a comunidade compreenda essa situação difícil, que eles economizem e pedir a Deus porque isso está fugindo do nosso controle, a gente depende das águas do Rio Madeira baixarem", finaliza.

G1 ACRE
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