Major Rocha fala sobre horário escolar e volta de James Gomes

O horário no turno da tarde seria das 13h às 17h como antigamente”, leu o deputado Major Rocha

Os pais dos alunos pedem, segundo Major Rocha, que ele intervenha junto ao governo

O deputado Major Rocha (PSDB) usou a tribuna nesta terça-feira, 12, e falou sobre a volta do prefeito James Gomes. O prefeito teve seu processo de cassação anulado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Segundo ele, a justiça foi feita e James Gomes reassumiu a prefeitura do município anunciando que vai fazer uma auditoria para verificar o que não caminhou nos 64 dias de gestão do PT. “Aproveito para parabenizar o prefeito e a população de Senador Guiomard, pois prevaleceu a vontade do povo”, disse.

Ele também leu depoimentos de pais de alunos publicados nas redes sociais contendo queixas aos horários das aulas na rede pública estadual. Uma das reclamações lembra que a volta do antigo fuso horário deveria ser acompanhada com a mudança de uma hora para menos na entrada e na saída das aulas. “O horário no turno da tarde seria das 13h às 17h como antigamente”, leu o deputado Major Rocha.

Os pais dos alunos pedem, segundo Major Rocha, que ele intervenha junto ao governo. “Deputado, faça alguma coisa pelas nossas crianças. Eu apelo ao governador Tião Viana e ao secretário de Educação que não venham a penalizar os pais usando rancor e ódio para ser vingar pela mudança de horário”, comentou o deputado.

Segundo entendimento do parlamentar, a disputa entre o horário novo e o horário velho já passou. “Não vamos prosseguir nesta discussão. Houve um trauma muito grande, o horário foi mudado sem consultar a população. Agora é o trauma para readaptação. Tem que haver bom senso. Adequar o horário escolar ao horário do trabalho dos pais. Não estou aqui querendo dizer como fazer, temos que analisar uma forma de não penalizar os pais”, disse Rocha.

Milho

Em novo pronunciamento, o deputado Major Rocha respondeu à intervenção do deputado Geraldo Pereira, líder do PT, dizendo que a bancada de oposição já apresentou um pacote de sugestões ao governo que nunca foram aplicadas, tais como o enxugamento da máquina pública. “Não tem sentido o Acre possuir mais secretarias do que o Estado de Minas Gerais; ter mais de sete mil cargos comissionados. Esperamos o secretário do milho para explicar porque a Seaprof tem tantos servidores que não trabalham e não produzem nada, produzem política”, disse.

De acordo com o parlamentar, o secretário Lourival Marques disse que viria à Aleac para explicar o desparecimento de um estoque de milho do silo graneleiro de Plácido de Castro, mas ainda não cumpriu a promessa. Desta forma ele disse que em vez de convidar, agora vai convocar o secretário.

Rocha também fez pronunciamento na Explicação Pessoal defendendo um debate sobre desenvolvimento, como sugerido pelo deputado Moisés Diniz, mas lembrou que a rodovia Interoceânica em seu trecho que transpõe a Cordilheira dos Andes não oferece tráfego seguro para caminhões com grandes cargas, pois sofre constantes desmoronamentos. Mas reconheceu que é possível transitar com mercadorias de maior valor agregado.

Assessoria ALEAC, com O Rio Branco