“Não podia correr risco de atrasar salários”, diz Gladson ao justificar corte de 30% em gastos
O governador Gladson Cameli falou sobre o decreto que determina o corte de 30% nos gastos do governo para tentar equilibrar as contas da gestão estadual. O decreto, justificado pela queda de R$ 110 milhões do Fundo de Participação dos Estados (FPE), foi publicado no Diário Oficial nesta terça-feira, 5.
Cameli disse que não podia correr o risco de não pagar fornecedores e atrasar salários. “Isso é um ato de responsabilidade. O que não posso é correr o risco de chegar no final do mês e não ter recurso para pagar fornecedor e os salários dos servidores. Vamos cortar o que é realmente possível cortar e quando a segurança econômica permitir, retornamos com tudo aquilo que precisa”, afirmou.
Para decidir como acontecerão os cortes na prática, o governo criou um Comitê de Controle e de Qualificação dos Gastos, composto pela Casa Civil, Secretarias de Planejamento, Administração, Fazenda e Controladoria-Geral do Estado.
Gladson garantiu que o movimento de redução de cortes não vai afetar a governabilidade do estado. “Não posso é dar um passo maior que a perna, estamos passando para a iniciativa privada que eles vão receber. O que preciso é contornar quanto antes essa perda de recursos sem trazer prejuízos à administração normal”, esclareceu.
Fonte: Ac24horas