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BLOG DO TON: Porque Gladson é visto como bom tendo um governo cheio de problemas, e Bocalom é visto de forma inversa?






Antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que o objetivo é falar da minha área, comunicação e marketing. As milícias digitais podem deixar este humilde colunista em paz, fazendo seu trabalho tranquilamente, pois aqui não falarei mal nem de A, nem de B.



Primeiramente, para entender o fenômeno Gladson, é preciso entender como funciona a cabeça das pessoas — e o que elas esperam. E, no Acre, nossas maiorias são formadas por mulheres, cristãos, e pessoas que não fazem parte das camadas econômicas mais altas. Quando falamos de política, em espaços como este por exemplo, falamos às vezes de indicadores econômicos, negócios, temos altas expectativas — porque de fato entendemos a importância de toda essa conjuntura. Saindo desse recorte, e indo para a maioria da população, é preciso entender que as expectativas são outras.



Quando se fala de pessoas localizadas nas camadas mais baixas, é possível constatar — e de forma fácil — que são expectativas simples as esperadas por eles: rua limpa, coleta de lixo, remédios básicos no postinho. E um gestor que passa imagem de presença e preocupação. É nesse oceano azul que navega Gladson Cameli, carregando consigo um governo cheio de pontos de melhorias, um sorriso largo e um poderoso aparato de comunicação.



Problemas? Relaxa. Gladson senta na calçada e resolve. Greve? Protesto? Espera um pouco que já já o governador chega. Calma… você tem alguma crítica? O próprio governador quer te ouvir. Nem tudo é resolvido sempre, e de forma rápida — até porque eu me recuso acreditar que tem prefeito que gosta de percorrer centenas de quilômetros toda semana para somente, e tão somente, passear na capital acreana. Mas sempre que pode, lá está Gladson, reafirmando sua vontade e atendendo aos desejos mais íntimos de pessoas que adoram se sentir importantes e pertencentes.



Gladson é um fenômeno, e quando falo que é um caso a ser estudado, eu não falo de brincadeira.


POR OUTRO LADO…




Temos um prefeito, o Tião Bocalom, que começou sua gestão com apenas uma preocupação: trabalhar. Não ligou para marketing, ordenou corte de gastos para economizar, assumiu até problemas, como o Saerb, no afã de querer trabalhar, trabalhar e trabalhar. Conchavos? Acordos? Pra que? O velho Boca não tinha tempo a perder com isso. Queria mais era trabalhar.


EFEITO REVERSO



Parece que a empreitada teve efeito reverso: a população não viu muito bem o que aconteceu e isso, aliado a outros fatores, trouxeram uma crise de imagem à gestão.


MAS…



Porém, contudo, todavia, dois times entraram em campo: comunicação e inteligência política. Vou me ater ao trabalho de comunicação, chefiado pelo meu competente colega Ailton Oliveira: um reforço nos trabalhos, aliado a planejamento estratégico e a mensagem certa chegando às pessoas certas fez com que Bocalom desse um verdadeiro salto em popularidade.


ÚNICO




Apesar de ter uma carreira bem sucedida na política, Bocalom nunca apareceu bem nas pesquisas. Mas hoje é visto como o único candidato de direita que pode vencer as próximas eleições. E não sou eu quem estou falando: são as pesquisas que mostram.


PORQUE



Dito isto, volto a pergunta que trouxe o título desta edição: porque Gladson é visto como bom tendo um governo ruim, e Bocalom é visto de forma inversa? A resposta eu já trouxe, mas não pronta. Deixo ela com o meu querido e caro leitor.


DAR UM JEITO



Para Gladson fazer um segundo mandato histórico, é muito fácil. Basta dar um jeito nos governadores que existem dentro do seu governo. O povo elegeu apenas um. Todos abaixo de Gladson deveriam seguir a vontade dele, não as suas próprias. O resto ele tem: recursos, vontade de trabalhar, muita gente boa apoiando e a energia positiva vinda das pessoas.


JÁ BOCALOM…




… Está no caminho certo. Se continuar trabalhando, divulgando suas ações, cuidando de sua imagem e ignorando os ataques e fogo amigo, chega às eleições com chances reais de ser reeleito o prefeito da capital acreana.


TOMA CONTA



Exatos 10 dias atrás, falei de uma chapa com Alan Rick governador e Nicolau Júnior vice para as eleições de 2026. Foi esbravejo para todos os lados. Agora, o assunto toma conta dos bastidores e até de outros espaços sérios, como o do meu colega — e minha grande inspiração — Luís Carlos Moreira Jorge, o Crica.


IMPOSSÍVEL AO QUADRADO



O assunto está se tornando impossível ao quadrado: impossível de ser negado, e impossível de ser ignorado. Quem não quiser ficar pra trás, que apresse o passo.


NÃO NASCI ONTEM



Eu nunca quis ser um colunista de política, assumi essa posição por uma necessidade da minha antiga empresa, sempre preferi os bastidores e acredito que esses sejam alguns dos ingredientes para o meu tão grande cuidado com meu nome e meu trabalho ao colocar minha cara à tapa nessa missão de informar sobre algo tão relevante e delicado que é a política. Portanto, não faço de qualquer jeito — o que não me torna nem melhor, nem pior que ninguém. Sou novinho e tenho cara de bebê, mas não nasci ontem.


BATE-REBATE



• Alysson Bestene, ao que tudo indica, passará a ter orientações de um marqueteiro (…)



• (…) Ufa! Será que alguém lê o Blog do Ton lá pelas bandas do Progressistas ou da Segov?



• Algo que eu não entendo — e gostaria muito de saber o que/como passava na cabeça dos envolvidos (…)



• (…) Como alguém com status de “candidato de luxo” tinha candidatura tocada de um puxadinho no PP, que aliás é o partido do governador? (…)



• (…) Essa até o Montana Jack saberia contornar! (…)



• (…) Aliás… por falar em governador, esse é outro problema! Mas, esse vamos deixar pra lá por enquanto.



• Jackie Pinheiro: É o nome da nova presidente da Associação dos Colunistas Sociais do Acre (…)



• (…) Os componentes dessa associação são percursores de um trabalho que, hoje, é um oceano explorado por aqueles que chamamos de influenciadores digitais (…)



• (…) Os colunistas sociais do Acre merecem nosso absoluto respeito, principalmente porque, até hoje, chegam nas camadas mais qualificadas, de público com maior potencial de compra.



• Apenas para referenciar as informações que trouxe acima sobre o perfil das pessoas, deixo alguns dados (…)



• (…) A pesquisa Ipsos encomendada pelo DEM em 2021 — para as eleições subsequentes, claro — traçou o perfil do ‘presidente ideal’, segundo a opinião dos brasileiros (…)



• (…) Dentre as características elencadas? Ser homem, entre 40 e 60 anos, honesto, ter experiência política e saber se comunicar bem (…)



• (…) E mais: o postulante deve, ainda, ser cristão, conservador e ‘do povo’ (…)



• (…) Quer mais? Ter capacidade de liderança e olhar de sensibilidade para os mais pobres também são qualidades necessárias, mostra o levantamento.



E aí? Tá bom ou quer mais?




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Fonte: OPalaciano
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