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Policial Penal ataca promotor com xingamentos homofóbicos e MPAC pede punição




Um dos principais atores que ajudou no processo de negociação durante a rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, promotor de justiça do Ministério Público do Acre (MPAC), Tales Tranin, foi alvo de ataques homofóbicos disparados em rede social, num perfil de um Policial Penal.



O Procurador-Geral de Justiça do Danilo Lovisaro, Procurador-Geral de Justiça (PGJ), lançou uma nota no portal da instituição, na noite dessa sexta-feira (28), prestando solidariedade a Tales e comentou que adotará as medidas cabíveis contra o agente que não teve o nome revelado. O agente, inclusive, teria proferido xingamentos e ameaças contra o membro do MPAC.



“O MP acreano é reconhecido por sua firme atuação contra o preconceito e todas as formas de discriminação, e defende de forma intransigente que todas as pessoas sejam respeitadas, independentemente de sua orientação sexual. Por fim, informamos que adotaremos todas providências cabíveis para que o policial penal seja investigado e punido”, diz trecho da nota.



LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA



O Ministério Público do Estado do Acre vem a público manifestar solidariedade ao promotor de Justiça Tales Tranin, titular da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Rio Branco, e repúdio aos ataques homofóbicos feitos por um policial penal nas redes sociais contra o membro do MPAC.



Durante dois dias, o promotor de Justiça acompanhou as negociações no Presídio Antônio Amaro Alves, que resultaram no fim do motim iniciado na última quarta-feira, 26 de julho.



Em uma postagem de um site local que noticia a atuação do promotor de Justiça no caso, o agente da segurança pública faz comentário com ameaças de morte e xingamentos contra o membro do MPAC.



O MP acreano é reconhecido por sua firme atuação contra o preconceito e todas as formas de discriminação, e defende de forma intransigente que todas as pessoas sejam respeitadas, independentemente de sua orientação sexual.



Por fim, informamos que adotaremos todas providências cabíveis para que o policial penal seja investigado e punido.



Danilo Lovisaro do Nascimento, Procurador-Geral de Justiça










Fonte: OPalaciano
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