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Rondoniense é violentada ao tentar atravessar fronteira dos EUA; entenda

Agência de viagens foi alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de transportar brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Uma agência de viagens foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) por suspeita de transportar brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos (EUA), através da fronteira com o México. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Rondônia e Rio Grande do Norte, na quinta-feira (3).

As investigações que identificaram a organização tiveram início após a denúncia feita pela família de uma rondoniense que teria sido sequestrada, estuprada e também sofrido tentativa de homicídio por supostos atravessadores — também chamados de “coiotes”.

A vítima teria se deslocado de Rondônia para o México, através da agência de viagem alvo da operação, e, na tentativa de atravessar a fronteira do país com os EUA, foi violentada e teve a vida ameaçada.

Investigações

Durante as investigações, a PF percebeu atuações consideradas “atípicas” por parte da empresa que emitiu a passagem da vítima. Como exemplo, as suas atividades, em sua grande maioria, consistem em enviar pessoas para o México.

Além disso, apesar de ser uma agência instalada recentemente, em um curto período de tempo as movimentações financeiras eram milionárias. Essas e outras características indicaram uma possível prática de lavagem de dinheiro.

Operação

Ao total, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Federal de Porto Velho. A operação foi deflagrada em Rondônia e Rio Grande do Norte.

A decisão também estabeleceu aos investigados: uso de monitoramento eletrônico, proibição de se ausentar do país e suspensão de atividades relativas ao setor de viagens e turismo por parte da agência.

Os bloqueios feitos nas contas das três pessoas físicas e uma pessoa jurídica alvo da operação somam mais de R$ 17 milhões. Também foram apreendidos equipamentos eletrônicos e documentos encontrados nas residências dos suspeitos e na empresa.


Fonte: nahoradanoticia
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