Corridas por aplicativos podem chegar ao fim no Acre se impasse não for resolvido
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A Câmara Municipal de Vereadores de Rio Branco amanheceu agitada nessa quinta-feira (10) com a concentração de vários representantes da classe dos motoristas de aplicativo.
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Os motoristas se reuniram na Câmara dos Vereadores de Rio Branco, nesta quinta-feira (10)/Foto: ContilNet
Há uma divergência entre a classe de manifestantes e a prefeitura de Rio Branco, que segundo informações de representantes, é decorrente da aplicação de regras compostas na Lei 2.294 de 2018, desfavoráveis aos motoristas, que não concordam em serem vinculados à plataforma do aplicativo por julgarem que esse vínculo trará grandes prejuízos financeiros de até 15 mil reais em caso de multas aplicadas embasadas na referida Lei.
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Diante da possibilidade do fim da atuação da classe no Estado pelo não cumprimento das exigências estabelecidas pela Lei, o ContilNet esteve em contato direto com trabalhadores e acompanhou a reunião que contou o apoio declarado do vereador Manoel Machado, que colocou-se à disposição da classe, tendo desataque na reunião a participação do influencer Diemerson Silva – discursando em favor dos motoristas e líderes do movimento.
Em entrevista, o motorista Osmar Moraes afirmou que a classe não diverge com a prefeitura sobre o decreto, mas que todos buscam melhorias, e diz que a Lei que entrou em vigor no dia 03 de novembro não pode prejudicar os motoristas.
O representante deixa claro que a classe não é contra a Lei, mas sim contra a forma como ela foi aprovada e ressalta os valores exorbitantes a serem cobrados em caso de multas. “Não somos contra a lei, somos contra a nossa vinculação à plataforma, pois a partir do momento em que só conseguimos nos regulamentar na prefeitura se a plataforma confirmar nosso nome no cadastro do aplicativo, não teremos direitos básicos como carteira assinada sem nenhum vínculo empregatício, e diante disso, nem eu e nem meu colegas de classe estamos de acordo com essas regras, e não aceito que não possamos como pessoas físicas ir diretamente à prefeitura se cadastrar sem passar pelo crivo da plataforma”, continou.
Questionado sobre uma possível divisão de opiniões entre os trabalhadores da classe, Osmar foi direto. “Todos lutamos e pedimos a atenção para a mesma questão, e reafirmo que não podemos dentro de nossa realidade pagar multas de até 15 mil. Não existe opinião diferente entre os trabalhadores da classe quanto à essa manifestação. Estamos todos lutando do mesmo lado”, finalizou Osmar.
Se em 30 dias não houver regularização ou um acordo sobre a situação, o serviço de transporte por aplicativos pode ser paralisado na capital acreana e/ou os motoristas serão penalizados conforme a lei.
Há uma divergência entre a classe de manifestantes e a prefeitura de Rio Branco, que segundo informações de representantes, é decorrente da aplicação de regras compostas na Lei 2.294 de 2018, desfavoráveis aos motoristas, que não concordam em serem vinculados à plataforma do aplicativo por julgarem que esse vínculo trará grandes prejuízos financeiros de até 15 mil reais em caso de multas aplicadas embasadas na referida Lei.
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Diante da possibilidade do fim da atuação da classe no Estado pelo não cumprimento das exigências estabelecidas pela Lei, o ContilNet esteve em contato direto com trabalhadores e acompanhou a reunião que contou o apoio declarado do vereador Manoel Machado, que colocou-se à disposição da classe, tendo desataque na reunião a participação do influencer Diemerson Silva – discursando em favor dos motoristas e líderes do movimento.
Em entrevista, o motorista Osmar Moraes afirmou que a classe não diverge com a prefeitura sobre o decreto, mas que todos buscam melhorias, e diz que a Lei que entrou em vigor no dia 03 de novembro não pode prejudicar os motoristas.
“Primeiramente, me refiro a Lei 2.294 de 2018, sancionada pela então Prefeita Socorro Neri, aprovada quando não foi possível que a classe se manifestasse para dizer o que os trabalhadores pensam a respeito, e o que realmente queríamos. Não tivemos tempo de debater sobre sobre as diretrizes e regras que compõe o decreto”, destacou.
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Osmar afirma ainda que, tendo em vista as normas da Lei aprovada sem o comum acordo com classe, o prefeito Tião Bocalom lançou uma portaria que a pôs em vigor, e estipula o prazo de 30 dias para que todos os cadastrados nos aplicativos se regulamentem.
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Osmar afirma ainda que, tendo em vista as normas da Lei aprovada sem o comum acordo com classe, o prefeito Tião Bocalom lançou uma portaria que a pôs em vigor, e estipula o prazo de 30 dias para que todos os cadastrados nos aplicativos se regulamentem.
O representante deixa claro que a classe não é contra a Lei, mas sim contra a forma como ela foi aprovada e ressalta os valores exorbitantes a serem cobrados em caso de multas. “Não somos contra a lei, somos contra a nossa vinculação à plataforma, pois a partir do momento em que só conseguimos nos regulamentar na prefeitura se a plataforma confirmar nosso nome no cadastro do aplicativo, não teremos direitos básicos como carteira assinada sem nenhum vínculo empregatício, e diante disso, nem eu e nem meu colegas de classe estamos de acordo com essas regras, e não aceito que não possamos como pessoas físicas ir diretamente à prefeitura se cadastrar sem passar pelo crivo da plataforma”, continou.
Questionado sobre uma possível divisão de opiniões entre os trabalhadores da classe, Osmar foi direto. “Todos lutamos e pedimos a atenção para a mesma questão, e reafirmo que não podemos dentro de nossa realidade pagar multas de até 15 mil. Não existe opinião diferente entre os trabalhadores da classe quanto à essa manifestação. Estamos todos lutando do mesmo lado”, finalizou Osmar.
Se em 30 dias não houver regularização ou um acordo sobre a situação, o serviço de transporte por aplicativos pode ser paralisado na capital acreana e/ou os motoristas serão penalizados conforme a lei.
Foto: ContilNet