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COLUNA DO EVANDRO | Ressaca da eleição: parte do Brasil rejeitou Bolsonaro, mas gostou da ideia de patriotismo e o Acre descartou de vez o PT


A maioria do povo brasileiro rejeitou o estilo chucro de Jair Bolsonaro, mas deixou um recado cravado nas urnas, bem as claras: derrubou o presidente, não sua concepção de Governo. O Brasil, na verdade, gostou desse negócio de nacionalismo, patriotismo e enfrentamento ao sistema corrupto. Não se agradou, segundo o resultado da eleição, foi do condutor. Foi-se o prócere, mas ficou a ideia. O petista/esquerdista raiz não se iluda com essa ‘vitória’. Muitos entenderam, tanto que a festa foi pálida, após a apuração da eleição. Lula foi uma solução imediata, nada mais. Um tampão para quatro anos, se conseguir se manter sem os hábitos adquiridos em seus dois primeiros governos. Os bolsonaristas ou nacionalistas mais racionais começam a engolir a derrota mirando no horizonte uma saída para esse infortúnio, que foi a volta da esquerda. Menos de 24h já se fala em nomes emergidos das urnas como o novo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo). Essa pauta da esquerda, para uma ampla maioria até de quem votou em Lula, está fora da nova ordem mundial, cansada. Esse socialismo defendido pela esquerda brasileira, com suas ONGs e as máfias das invasões de propriedades não cabe para o Brasil que emerge no século XXI. A rigor, esse recado também foi dado no Acre, por meio da manifestação do eleitor. A esquerda local, nem com Lula, folgara. Ainda que mude a cor da flor do pau d’arco e Lula transforme o Estado numa Noruega da Amazônia, não há, no momento, tendência de um recomeço entre o povo e o PT, sobretudo com os irmãos Viana na gerência. Como a coluna antecipou, os petistas daqui vão ter que mudar de roupa, como deve fazer Marcos Alexandre, indo para outras siglas, no caso dele o MDB, se quiserem reaver postos importantes da política local. É o recado deixado nas urnas com o amarujo do cabo de guarda-chuva, neste segundo turno, com Lula levando daqui magros 30% e terminando, no Brasil, em um vexatório empate técnico com o ‘genocida’, uma derrota para um inimigo que foi satanizado pelo sistema, com imprensa, judiciário e militância instrumentalizada pela esquerda. Bolsonaro, inclusive, provou do próprio veneno, uma vez que esses ativistas pró-Lula descobriram o caminho das redes sociais, depois das eleições de 2018, quando o então desconhecido candidato venceu as eleições, pela primeira vez, sem precisar da Globo. Os canais da liberdade estavam no WhatsApp, Twitter, Facebook e Instagram.

Portanto, fica um significativo alerta: Bolsonaro pode até ter ‘morrido’ nessas eleições, o bolsonarismo necas de pitibiriba.

Melhora na imagem

Ao meu colega jornalista Ton Lindoso pode, tranquilamente, ser creditado a melhora na imagem da senadora Mailza Gomes (PP), eleita vice-governadora na chapa com Gladson Cameli (PP). Lindoso chegou e, com picardia, deu cores aos retratos dela, tornando a por demais discreta Mailza mais vista.

Fonte: acrenews
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