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O destino dos partidos que não alcançaram a cláusula de barreira, segundo dirigentes do Acre

TSE - Tribunal Superior Eleitoral Urna eletrônica

A conta das eleições chegou. Para alguns partidos, ela foi confortável, mas ela não foi igual para todos. De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 12 partidos alcançaram a temida cláusula de barreira. 16 ficaram de fora. Para os que alcançaram, o clima é de tranquilidade; já para os que não chegaram lá, é hora de recalibrar a rota. Dos que não alcançaram, são eles: Avante, PSC, Solidariedade, Patriotas, PTB, Novo, Pros, Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP.

Estou em conversas com alguns dirigentes desses partidos, e as primeiras informações já começam a surgir. Josemir Anute, presidente do Patriotas no Acre, cravou em última conversa o destino mais provável: “Fusão”. Sem dar maiores detalhes, o dirigente fez mistério. Nos bastidores, uma fusão com o PTB é cogitada. Anute não comenta o assunto por enquanto.

Tive acesso a uma mensagem, supostamente enviada pelo presidente nacional do Patriotas Ovasco Resende aos núcleos estaduais: “Conversamos com PSC, SOLIDARIEDADE e PTB, e optamos pela fusão com o PTB, de onde nascerá um novo Partido, com possível mudança no nome e no número. Por motivos óbvios, teremos uma reestruturação Nacional e que vocês serão comunicados oportunamente”.

Anute se resguarda: “Estou aguardando o presidente nacional”. O outro envolvido, o PTB, através de seu presidente regional Serginho Petecão afirma desconhecer as tratativas: “Ainda não me falaram nada sobre esse assunto”.

Robson Aguiar, do PSC, confirma conversas com o Patriotas desde algum tempo: elas teriam acontecido entre abril e maio deste ano. No entanto, nenhum martelo foi batido. O Agir, comandado no Acre pelo professor David Hall, vai adiar a questão para depois das eleições. Mas parece que o assunto não amedronta a legenda, que desde as últimas eleições não alcançou a cláusula.

“Não está no radar nesse momento. Se fosse o caso, haveria de ser com um partido no mesmo patamar; se não, na prática, o que ocorrerá de fato é uma incorporação. Se for pra ser engolido, talvez seja melhor continuar existindo de maneira autônoma, até porque nós, desde 2018, não alcançamos a cláusula de barreira. Ficar sem tempo de TV e sem fundo partidário não é uma novidade. Já fazem 4 anos que isso é uma realidade para o Agir”.

Moisés Diniz, que está à frente do Solidariedade, disse que o assunto já é discutido internamente. Sobre uma possível fusão com o PROS, algo cogitado nos bastidores, foi enfático: “Preciso checar”. É porque, mesmo que as legendas anunciem fusão, continuam fora da cláusula. Informações preliminares dão conta de que o assunto é alvo de estudos internos.

Solino Matos, do Avante, contestou a informação dada em sites e me enviou uma informação da nacional de seu partido, comemorando a eleição de 7 deputados federais e, por conta do percentual de votação, o sucesso no alcance da cláusula de barreira.

“O Avante consolidou-se como uma das 13 legendas que ultrapassaram a cláusula de barreira nas eleições de 2022. A legenda chegou a marca de mais de 2,2 milhões de votos para deputado federal, o que representa 2.02% dos votos válidos no território nacional”, diz trecho da nota. A informação de que o Avante não ultrapassou a cláusula está no site do TSE. Solino prometeu verificar com calma a informação e manter contato comigo.

Sigo conversando com os demais dirigentes de sigla. Aos que, por algum motivo, não consegui contato, o Blog está aberto. Este espaço é nosso.

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Fonte: ContilNet
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