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Trabalho pesado, críticas de todos os lados e muitos, mas muitos problemas: valeu a pena, Marcio Bittar?

Senador Marcio Bittar é presidente do PSL no Acre. Foto: ContilNet

Quando se colocou à disposição para ser o Relator do Orçamento, duvido que o senador Marcio Bittar (UB-AC) imaginava o tamanho da dor de cabeça que traria para si. Trabalho pesado, questões burocráticas que permeiam até hoje fazem da tal relatoria do Orçamento algo que ainda não terminou.

As polêmicas começaram pelos R$ 30 bilhões em emendas que Orçamento já tinha, passaram por um duro posicionamento de Bittar acerca do ministro Paulo Guedes sobre lealdade e foram parar no problemático termo ‘orçamento secreto’ que, no final das contas, foi usado por opositores para descredibilizar o trabalho do senador acreano.

O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu, por 8 votos a 2, suspender a execução das chamadas emendas de relator. A oposição comemorou. “Naquele momento, senti como se o STF estivesse suspendendo tudo que sonhei para o Acre”, me disse Bittar.

Críticas? Não faltaram. Não faltou também vontade em responder. Mas o senador preferiu calar-se. “Não valia à pena. Preferi continuar empenhado em garantir o maior orçamento possível ao Acre. Se eu perdesse, não me perdoaria”.

Passado todo esse trabalhão, agora entendo o choro do senador durante evento ao comemorar R$ 30 milhões destinados à Saúde; destes, R$ 10 milhões exclusivos para a aquisição de insumos para acabar de vez com uma fila de cirurgias ocupada por cerca de 12 mil acreanos. Em Brasileia, a fila já anda: 35 acreanos já tiveram sua oportunidade.

Agora, além de ver as emendas pelas quais lutou sendo executadas, o senador ainda recebe uma pesquisa Real Time Big Data que o traz como o senador melhor aprovado no Acre. Bittar foi aprovado por 45% dos entrevistados, à frente de Sergio Petecão (26%) e Mailza Gomes (23%). A maior nota também é dele: 6,2. Pesquisa, que ouviu 800 acreanos, traz a preferência de acreanos de 15 municípios.

Sobre esse resultado, Bittar me disse, em poucas palavras, que passa um filme na cabeça. “Se ainda houver o que fazer, ou coisas para consertar, eu faço”. É, senador: nem sempre o melhor caminho é o mais fácil. Mas, se valeu a pena? Com certeza valeu.


Fonte: ContilNet
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