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MP dá 24h para Segurança Pública do AC apresentar soluções adotadas para fim da paralisação de militares



O Ministério Público Estadual (MP-AC) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar a paralisação dos policiais militares do estado. O promotor de Justiça Rodrigo Curti deu 24 horas para que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp-AC) apresente as providências adotadas com relação ao fato.

Nesta segunda-feira (14), após rejeitar proposta do governo, os militares, que estão pressionando pela reestruturação da carreira, voltaram a se manifestar. A categoria protesta pela falta de condições de circulação de viaturas e de cursos específicos para os motoristas, segundo a Associação dos Militares (AME-AC).

Um grupo está acampado, desde a última quinta-feira (10) em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

“As viaturas não estão saindo para o serviço devido à situação de algumas restrições quanto a legalidade da ação das equipes de serviço e falta de condições. Então, a gente está com as viaturas paradas e aquarteladas. As viaturas estão no quartel, aguardando definição do que vai ser feito”, informou o presidente da Associação dos Militares do Estado (AME), sargento Kalyl Moraes.

A assessoria de comunicação da Sejusp informou que já respondeu o documento do MP-AC solicitando as informações. Ainda segundo a assessoria, a secretária de Segurança em exercício, Márdhia El-Shawwa Pereira, poderá passar mais detalhes sobre o caso após uma reunião que ocorre na tarde desta segunda.

Paralisação

Desde fevereiro que os militares fazem protestos pedindo pela reestruturação de carreira, realinhamento salarial com as demais forças de segurança pública e correção do adicional de titulação.

Na última semana, o governo informou que tinha enviado uma proposta para a categoria, porém, Moraes informou que foi recusada pelos militares porque não atendia às reivindicações e por isso eles seguem com as mobilizações. O g1 aguarda resposta do governo.

“Os motoristas não estão com a devida condição para fazer a condução e também porque a maior parte das viaturas estão com alguma pendência em relação aos equipamentos. Então, é nossa operação cumprindo a lei, o que preconiza o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A PM é quem faz essa cobrança aos condutores e nada mais natural que nós temos que seguir a mesma legislação e dar o exemplo”, pontuou.

O militar informou que a manifestação apenas segue a mesma linha defendida pelo governo de fazer cumprir a legislação.

“Essa forma de manifestação nossa está englobada dentro das reivindicações que estamos fazendo porque o governo alega que está usando da legalidade para não nos atender, então, vamos usar da mesma legalidade para fazer a atuação da forma correta como deve ser. Viaturas sem condições, polícia sem condições, não tem como fazer as coisas ilegais seguindo o pensamento do governo”, pontuou.

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