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População de Senador Guiomard está sendo lesada, dispara deputada sobre transporte público precário

Deputada Eliane Sinhasique questiona Ageac quanto a projeto sobre transporte intermunicipal

Deputada Eliane Sinhasique questiona Ageac quanto a projeto sobre transporte intermunicipal

eliane150915deputada Eliane Sinhasique (PMDB) utilizou seu tempo de tribuna, durante sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta terça-feira (15), para repudiar publicamente a forma que, segundo ela, a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac), tem conduzido a discussão sobre as audiências públicas que estão sendo feitas para debater o transporte intermunicipal e as dificuldades que os taxistas do interior têm enfrentando devido às alterações no projeto de lei n° 84, de autoria do deputado Eber Machado, que altera os artigos 84 e 85 da Lei 2.731, de 23 de agosto de 2013.
O texto da Lei dispõe sobre o Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Acre e propõe uma readequação no sistema, a fim de beneficiar o usuário, melhorando a prestação de serviço pelas empresas. De acordo com a parlamentar, as mudanças que estão sendo propostas no PL dão muitos poderes a Ageac, o que, de acordo com ela, prejudica os usuários do transporte público.
“A Ageac marcou uma audiência pública para hoje na Vila do V e sequer tiveram a hombridade de nos convidar. Estamos sabendo dessa reunião porque os próprios moradores nos chamaram. Eles combinam uma coisa com os usuários do transporte coletivo e não cumprem. Quero aqui repudiar publicamente essa atitude e pedir à Mesa diretora da Aleac que envie um representante desta Casa para participar da audiência”.
A parlamentar disse que um novo projeto precisa ser feito, uma vez que as mudanças propostas estão deixando o PL original cheio de vícios e irregularidades, o que pode causar dificuldade de compreensão do mesmo. Salientou ainda que a realidade dos ônibus utilizados para o transporte intermunicipal não condiz com o valor cobrado aos passageiros, pois se tratam de conduções que não oferecem o mínimo de conforto, e ainda são cobradas taxas extras para o transporte de cargas de quem já pagou o valor da passagem.
“A lei que estão impondo se adequa a uma realidade inexistente. A Ageac insiste em dizer que o ônibus é rodoviário, mas tenho fotos que mostram ônibus coletivos urbanos que não oferecem a menor condição para que se carreguem mercadorias, e ainda por cima cobram uma taxa extra pela bagagem dos produtores rurais. Não podemos aceitar isso, a população de Porto Acre, Senador Guiomard e Bujari está sendo lesada,” finalizou.
Andressa Oliveira
Agência Aleac
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