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Boa notícia: APAE é reaberta em Senador Guiomard, veja quem faz parte

Pais, mães e amigos das pessoas com deficiência participaram, na última sexta-feira (13), da reabertura da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) no município de Senador Guiomard, há 23 km de Rio Branco (AC).

A reunião aconteceu na Igreja Batista Missionária, no bairro Jardim Botânico. Durante a reunião, foi realizada a posse dos novos membros da diretoria, que foram elegidos no ato.

Da esquerda para a direita: a presidente das APAEs no Acre, Cecilia Lima; a residente da APAE em Senador Guiomard, Marcia Lindoso, e a primeira-dama e 2ª diretora financeira da APAE no município, Mailza Gomes

A presidente das APAEs no Acre, Cecilia Lima, esteve presente no evento. Na reunião, foi escolhida a nova diretoria da APAE em Senador Guiomard. A escolhida para gerir o trabalho no município foi Marcia Lindoso. Marcia tem 6 anos dedicados ao ensino especial no município. Por 3 anos, foi coordenadora administrativa do Centro Municipal de Atendimento Pedagógico Especial (Cemape), que é mantido pela prefeitura.

Em 2014, foi convidada pelo prefeito James Gomes para ser diretora do centro. Enquanto esteve no Cemape, Marcia cuidava de mais de 60 pessoas com deficiência, que eram atendidas no contraturno. Ela conta que é um novo passo para a melhoria do atendimento no município.


Equipe da APAE no Quinari, juntamente com membros da APAE em Rio Branco

"Espero, com a reabertura da APAE, poder contribuir de forma positiva para a cidade e cada uma dessas pessoas, prestando atendimento de qualidade e com o apoio da Federação das APAEs, gestão pública e privada, bem como toda a comunidade de Senador Guiomard".

Além de agradecer pela oportunidade, Marcia pede apoio da comunidade


A primeira-dama, Mailza Gomes, também esteve presente no evento. Além de apoiar a causa como primeira-dama, Mailza também deixará sua contribuição de forma efetiva: ela será a 2ª diretora financeira da APAE-Senador Guiomard.

É desta forma que o ensino especial em Senador Guiomard segue avançando.


Em seu discurso, Cecilia falou sobre a importância do trabalho desenvolvido pelas APAEs.


Veja como a APAE nasceu no Acre

No ano de 1980 foi instituído o Ano Internacional da Pessoa com Deficiência e na ocasião se recebeu a visita de um diretor da APAE de Manaus, que através de contato com pessoas interessadas, tendo a frente a Assistente Social Cecília Lima Souza fundaram a APAE de Rio Branco.

Embora sem dados concretos, sabia-se que era grande o número de pessoas sem atendimento, pois o centro que atendia não possuía capacidade para absorver toda a clientela existente. A APAE de Rio Branco foi fundada em 31 de julho de 1980, atendendo inicialmente 6 alunos encaminhados pelo Centro de Ensino Especial Dom Bosco. As dificuldades foram muitas  devido a carência de recursos e a falta de profissionais especializados.

Existiam aproximadamente 5 (cinco) psicólogos e 3 (três) fisioterapeutas no Estado e não existiam fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e neurologista infantil. O início dos atendimentos foi feito em uma casa de madeira cedida por um dos fundadores e funcionou no referido local até o ano de 1991, quando se mudou para a sede própria, na época inacabada.

Ao longo destes anos enfrentou-se muitas dificuldades, mas também logrou-se muitas vitórias. Hoje funciona em sede própria com 1.500m² de área construída, em uma área total de 8.000 m² atendendo cerca de 250 alunos. Apesar desta evolução, ainda são muitas as carências, pois o espaço físico já está insuficiente para a demanda.

Sobre as APAEs

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) é uma associação em que, além de pais e amigos dos excepcionais, toda a comunidade se une para prevenir e tratar a deficiência e promover o bem estar e desenvolvimento da pessoa com deficiência.

As APAEs tem como principal missão prestar serviços de assistência social no que se diz respeito a melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade.

"Promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas Apaes, na perspectiva da inclusão social de seus usuários", diz o regulamento da associação.
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