Não conhecia nem o Quinari, diz tenista acreano que disputará campeonato nacional
O acreano Paulo Victor começou a praticar o tênis de mesa
aos 15 anos de idade e hoje soma dez anos competindo na modalidade. Ele se
prepara para a Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa, que será realizado de 22
a 25 de maio, na cidade de Fortaleza (CE), e diz que não está indo para a disputa
a passeio.
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| Paulo Victor, tênis de mesa (Foto: Quésia Melo) |
- Estou treinando firme para essa competição, a
expectativa é boa. No meu rating (nível técnico) e no meu ranking (pontuação), as
minhas chances são reais e digo sempre aos que perguntam "não estou indo
para passear, mas para competir mesmo de igual para igual" - ressalta
Victor diz que já participou de outras competições fora
do estado e até internacionais, mas, segundo ele, o Campeonato Brasileiro é uma
competição diferenciada, com um nível de atletas muito alto.
- Estou há 10 anos na modalidade e agora é que vou ter a
oportunidade de jogar em uma competição desse nível. Já joguei em outras
competições nacionais, e em três disputas internacionais. Joguei um Open em
Manaus e fui campeão interestadual em Porto Velho.
Ele lembra que era muito rebelde e indisciplinado, mas
através do esporte passou a se sentir incentivado e até mesmo suas notas
melhoraram. Hoje, é formado em Educação Física e dedica todas as suas vitórias ao
Tênis de Mesa.
- O esporte mudou minha vida, conheci vários
lugares e
sem o Tênis de Mesa não conhecia nem o Quinari (apelido do município
acreano de Senador Guiomard). Passei a praticar esse esporte
por achá-lo diferenciado.
Aqui no nosso estado as pessoas são muito
ligadas
apenas no futebol e os outros esportes acabam sendo um pouco esquecido,
mas
como sou professor de educação física preciso saber de todas as
modalidades -
explica.
É
acreano, mas não competirá pelo Acre
Por conta de problemas com a
regulamentação da Federação Acreana de Tênis de Mesa (FTMEAC) à Confederação, o atleta
não representará o estado. Victor foi contratado pelo clube
Ipiranga Esporte Club, do estado de Rondônia, e para não ficar de fora da
competição aceitou a proposta.
- Eu iria pela AABB aqui de
Rio Branco, mas por conta da federação não estar filiada e só agora
passou a ver
todo esse processo de regulamentação, não havia tempo para esperar. Se
eu não tivesse pegado minha transferência para o Ipiranga Esporte
Clube, ficaria de fora da competição. Mas de qualquer forma não deixa
de ser
um acreano na competição - destaca.
Fonte: Globo Esporte AC
