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Militares acusados de homicídio são transferidos para Quinari e categoria faz manifesto

Você acompanhou aqui no Quinari Online que 11 militares foram presos acusados de homicídio e ocultação de cadáver. Posteriormente foram transferidos para quartéis de Rio Branco e Senador Guiomard.  Por conta das condições dos militares, a categoria realizou um manifesto na praça Eurico Gaspar Dutra, em Rio Branco.

Foto: Kellytonn Lindoso
Porém, informações da Agência ContilNet afirmam que o ato público não visa repudiar a prisão dos militares: o  repúdio dos militares diz respeito a forma como que foi feita a prisão dos 11 militares, acusados de homicídio e ocultação de cadáver.

O presidente da Associação dos Militares do Acre (AME), Isaque Ximenes questiona a forma que os militares foram detidos. Segundo ele, “eles [os militares] sequer foram ouvidos”.

“Sabemos que existem pessoas inocentes ali, mas que estão sendo tratadas como criminosas. Não queremos que ninguém pague por um crime que não cometeu, seja ele um militar ou um popular”, afirma Isaque.

 Questionado sobre a problemática de prender pessoas inocentes, Isaque dispara: “É melhor ter 10 inocentes soltos do que 1 inocente preso”.

Isaque afirma também não haver a necessidade de distribuir os militares em outras cidades, como aconteceu no último sábado (30), quando os militares foram distribuídos em três quartéis da PM na capital Rio Branco e em Senador Guiomard:
Foto: Kellyton Lindoso

“Inicialmente, eles foram colocados em um presídio onde só se coloca bandidos de alta periculosidade. Posteriormente, solicitamos que os militares fossem colocados em um quartel. Como entenderam que apenas um não acomodaria os 11 militares, então eles foram distribuídos em outros quarteis, mas conseguiremos um local mais saudável e mais digno possível, que seja digno pra qualquer pessoa estar”.

 O presidente ainda afirma que, os militares têm uma prerrogativa que garante a permanência destes em quartéis, até que sejam julgados:

 “Temos bons quartéis, com alojamentos. O militar, até que seja julgado, pode sim ficar preso em um quartel. É um direito deles, apenas queremos garantir que este direito seja cumprido”.

Isaque conclui a conversa afirmando que posteriores manifestos poderão acontecer, caso a problemática não tenha fim.
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